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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Sensível

Tô sensível por esses dias, meio chorosa, a fim de um ombro..
Talvez seja pelo momento delicado pelo qual meu pai tá passando.
Agradeço as orações!
Está dando tudo certo.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Realidade

É triste a realidade da maioria dos educadores.
O que tenho visto e ouvido nas salas de professores, nos corredores, ruas, e até mesmo na minha mente...
Por que hoje em dia os educadores ficam felizes quando faltam alunos? Quando há feriados e pontos facultativos? Contam no calendário os feriados e folgas?
O que está acontecendo?
Onde está o prazer em estar nas escolas, em dar aulas?
Raro ver isso viu? Sinceramente.
Alunos mal educados, sem disciplina. Quem errou? Os pais? Os professores?
Eu não sei...
Professores desmotivados, desvalorizados, desrespeitados, mal pagos..
Qual o destino da nossa educação?
Quando eu me aposentar, como estará?
Fico preocupada, comigo e com os alunos...
Resta tentar fazer o meu melhor, que convenhamos, tá difícil...

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Filhos...

Gravidez Planejada

Vale a pena adiar o sonho de ser mãe?

Tornar-se mãe é o maior desejo de quase todas as mulheres. Esta sempre foi uma prioridade tanto que, há até bem pouco tempo, tinham uma vida de dedicação plena ao marido, aos filhos, à vida doméstica, enfim, somente à família. Hoje, as mulheres - principalmente as de classe média - têm outros objetivos e perspectivas como conquista de novos espaços, realização pessoal nos campos afetivo, profissional, social, financeiro e sexual.

Os métodos contraceptivos absolutamente confiáveis, atualmente, como a pílula anticoncepcional, já há quase quatro décadas vêm mudando radicalmente o comportamento sexual feminino, propiciando independência em termos de prevenção da gravidez não desejada, o que antes era possível somente com a participação efetiva do homem.

Com o domínio da concepção, as mulheres assumiram nova postura na sociedade, saindo do lar e entrando no mercado de trabalho. Assim, tornaram-se "independentes e emancipadas" sob os pontos de vista sexual e financeiro, mudando suas prioridades quando comparamos as mulheres do final do século passado e início do século 21 com as de gerações anteriores, cujo horizonte restringia-se, na maioria das vezes, a casar e ter filhos, mal saídas da adolescência.

Esta nova postura não significa que as mulheres não queiram mais casar nem ter filhos, mas sim que essa decisão vem sendo postergada pelos mais variados motivos, dentre os quais se destacam a prioridade pela formação profissional e acadêmica, viagens e independência financeira, dentre outros.

Se por um lado esses motivos são absolutamente compreensíveis, por outro, os estudos mostram que as chances de gestação diminuem com a idade, em decorrência de problemas ginecológicos inúmeros, como cistos, miomas, infecções e endometriose, além de fatores decorrentes da própria idade, pois os óvulos perdem a capacidade de gerar bons embriões, com o tempo. Evidentemente que, cada mulher, com seu livre arbítrio, tem sua razão individual para adiar a gravidez, mas é preciso levar em conta as complicações decorrentes do tempo.

O aprimoramento das técnicas de reprodução assistida e a introdução de novos e modernos tratamentos podem transmitir a falsa sensação de que a infertilidade conjugal é um problema de fácil solução. Nesse aspecto, entretanto, ainda é melhor prevenir do que remediar, uma vez que os tratamentos podem ser longos, caros e, por vezes, mal sucedidos.

A idade ideal para se ter um filho, de maneira a garantir que a gestação ocorra com mais facilidade e maiores chances de sucesso é no final da adolescência, mas isto nem sempre é o ideal ou o possível. No entanto, para garantir que a gestação ocorra com mais facilidade e maiores chances de sucesso o ideal é não ultrapassar os 35 anos de idade. Para isso, é necessário planejamento.

Se o casal tem como objetivo constituir família com filhos, deve-se priorizar este projeto a fim de evitar problemas futuros e não deixá-lo por último, depois da carreira e da viagem para a Europa, por exemplo. A opção por atrasar a chegada do bebê pode ser irreversível, mas a carreira e a viagem com certeza não o são.

Acompanhamos, com certa preocupação, a divulgação de verdadeiros "milagres", como a possibilidade real e imediata de congelar óvulos hoje e conseguir a gestação com facilidade daqui a alguns anos, sem, no entanto, deixar claro as reais taxas de gravidez obtidas por esse método.

Esses e outros aspectos devem ser objeto de avaliação por parte da mulher que pretende constituir família. Nesse sentido, torna-se fundamental que ela procure ter orientações claras e precisas de seu ginecologista, especialmente quando tiver que decidir prioridades em suas vidas, entre elas a de quando ser mãe. Vale lembrar que a mesma ciência que contribuiu de modo fundamental e eficaz no controle da fertilidade ainda não oferece as mesmas chances no tratamento da infertilidade.

Dr. Newton Eduardo Busso
Ginecologista e obstetra, especialista em reprodução humana e um dos diretores do Projeto Beta - Medicina Reprodutiva com Responsabilidade Social


http://guiadobebe.uol.com.br/planej/vale_a_pena_adiar_o_sonho_de_ser_mae.htm

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Desabafo...

Peço que entrem na página vida de professora e leiam as matérias que publiquei. Na escola em que trabalho tenho encontrado dificuldades de contornar esse problema - os tombos nas aulas de Educação Física.

domingo, 3 de outubro de 2010

Os poemas - Mário Quitana

Os poemas são pássaros que chegam
Não se sabem de onde e pousam
No livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam vôo
Como de um alçapão.
Eles não tem pouso
Nem porto
Alimentam-se um instante em cada par de mãos
E partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
No maravilhado espanto de saberes
Que o alimento deles já está em ti...

Eu te amo não diz tudo..

"Eu te amo não diz tudo...
Você sabe que é amado (a) porque lhe disseram isso?
A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras.
Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida,
...Que zela pela sua felicidade,
Que se preocupa quando as coisas não estão dando certo,
Que se coloca a postos para ouvir suas dúvidas,
E que dá uma sacudida em você quando for preciso.
Ser amado é ver que ele(a) lembra de coisas que você contou dois anos atrás,
É ver como ele(a) fica triste quando você está triste,
E como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d'água.
Sente-se amado aquele que não vê transformada a mágoa em munição na hora da discussão.
Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente inteiro.
Aquele que sabe que tudo pode ser dito e compreendido.
Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é,
Sem inventar um personagem para a relação,
Pois personagem nenhum se sustenta muito tempo.
Sente-se amado quem não ofega, mas suspira;
Quem não levanta a voz, mas fala;
Quem não concorda, mas escuta.
Agora, sente-se e escute: Eu te amo não diz tudo!"

Arnaldo Jabor

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Comer Rezar e Amar

‘Comer, rezar, amar’ é filme direcionado para elas e eles

"Comer, rezar, amar” chega às telas nesta sexta-feira (1º) com a expectativa de transpor para o cinema o sucesso do livro homônimo. Para isso, foram escalados a atriz Julia Roberts, no papel da autora Elizabeth Gilbert, e Javier Bardem, para o seu par romântico, o brasileiro Felipe.

A história autobiográfica fala sobre Liz que, apesar do sucesso profissional e pessoal, sente-se vazia. Para se preencher, a escritora decide reencontrar os seus prazeres perdidos, como o gosto pela boa comida. Ou o conforto de uma religião, principalmente uma exótica para os ocidentais. Por isso, ela escolhe visitar a Itália e Índia, respectivamente. A Indonésia é escolhida para que Liz possa se reencontrar com um guru, que tinha previsto que ela voltaria. Mas lá ela encontra o terceiro caminho desse tripé, ao conhecer Felipe. Javier Bardem até se arrisca em algumas palavras e expressões em português, como “falsa magra”, mas sempre escorrega no sotaque.

Além dessa história de redescoberta, o filme se baseia também em boas histórias laterais que enriquecem o caminho de Liz – e alongam o filme, talvez um pouco além da conta. Na Itália, ela conhece um grupo que a adota, levando-a para restaurantes e até para casas de campo, onde passam o feriado de Ação de Graças. É na Itália que ela começa a aprender a relaxar e a alegria de não fazer nada – o famoso dolce far niente.

Na Índia, ela conhece Richard (Richard Jenkins), um texano que implica com o seu jeito, até que se torna seu amigo e uma espécie de mestre, mesmo com pouca relação com a religião. Na Indonésia, ela reencontra o seu verdadeiro guru, que propõe que ela encontre o equilíbrio entre o prazer e a censura. Também em Bali, ela é apresentada para uma curandeira, que, junto com a sua filha, são responsáveis pelo momento mais emocionante do longa.

Julia Roberts e Javier Bardem na première do filme 'Comer, rezar, amar', em cinema de Nova YorkJulia Roberts e Javier Bardem na première do filme
'Comer, rezar, amar', em cinema de Nova York
(Foto: AFP)

Ponto fora da curva de todo o longa, os italianos são retratados de maneira caricatural, como já tinham alertados os jornais da Itália. O mesmo não acontece com os indianos, indonésios, nem mesmo com o solitário brasileiro interpretado por Bardem. Aliás, Liz elogia “os brasileiros”, por serem amáveis. E o filme homenageia a música nacional, com citações como o “Samba da benção”, aquele que diz que “é melhor ser alegre que ser triste”.

Talvez porque o filme seja em primeira pessoa, com Gilbert contando as suas próprias experiências na passagem por essas três diferentes culturas, e suas reações a cada uma delas, vemos que o filme não se trata de um manual de auto-ajuda. Ela mesma refuta seguir à risca os ensinamentos hindus quando passa pela Índia, por exemplo. Como se mostrasse que, mesmo as religiões não são – ou não deveriam ser – dogmas impostos, mas sugestões de comportamento.

Mas o maior mérito do longa é não ser direcionado apenas para as mulheres, ou melhor, para esse tipo de mulher que, após conseguir a independência, voltou-se para a casa e, mesmo assim, não consegue encontrar a felicidade. Ele mostra que esse comportamento, essa busca por algo exterior – trabalho, casamento, filhos, etc. – é inócua. “Comer, rezar, amar” é um filme amplo, leve, que vai fazer a alegria delas e, até mesmo, deles.